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É uma condição fisiológica anormal onde os níveis de hemoglobina se encontram abaixo de valores esperados, tornando insuficiente para atender às necessidades fisiológicas exigidas de acordo com a idade, sexo, fase da vida a altitude


A anemia ferropriva apresenta etiologia multivariada, sendo os principais fatores desencadeadores a deficiência do ferro ou de algum micronutriente que atue no seu metabolismo, perdas sanguíneas, processos infeciosos e patogênicos, uso crônico de medicamentos que reduzem a absorção do ferro ou doenças especificas, como a doença renal crônica, em que os níveis de eritropoetina são reduzidos ou inexistentes ou ainda na presença de inflamação crônica, a anemia inflamatória, frequentemente encontrada em indivíduos com obesidade devido a um mecanismo envolvendo a hepicidina que atua na regulação do níveis de ferro disponíveis e a absorção.

 

Além dos fatores biológicos, a anemia ferropriva apresenta alguns determinantes socioambientais, como a pobreza, saneamento básico, higiene, práticas alimentares inadequadas, insegurança alimentar e baixo nível de escolaridade, que pode afetar as escolhas alimentares. Além destes, fatores culturais como padrões alimentares devido a costumes regionais ou religiosos.

 

As populações com maior risco de anemia são crianças menores de 5 anos, adolescentes, mulheres em idade reprodutiva e idosos. Dentre esses, as crianças menores de 5 anos apresentam o maior risco.

 

A anemia gera diversas complicações, como fadiga e baixa produtividade em adultos, risco de mortalidade materna e perinatal, redução do desenvolvimento cognitivo em crianças, e durante a gravidez, a anemia pode resultar em baixo peso ao nascer além de prematuridade.

 

A deficiência é a causa mais comum da anemia em todo o mundo, especialmente devido a deficiência de ferro, retinol, riboflavina, piridoxina, cobalamina, ácido ascórbico, calciferol, tocoferol, folato e cobre, que apresentam papel importante na produção de eritrócitos ou hemoglobina.

 

Diagnóstico da anemia ferropriva pode ser feito por meio da hemoglobina, ferro sérico, ferritina e capacidade de saturação da transferrina.

 

Programa Nacional de Suplementação de Ferro

Como medida profilática de anemia, o governo federal criou em 2005, atualizado em 2014, o programa Nacional de Suplementação de Ferro (PNSF), com objetivo de reduzir a prevalência de anemia nas populações vulneráveis, como as crianças menores de 6 a 24 meses, gestantes, mulheres pós-parto e pós-aborto.

 

O esquema de administração profilático de sulfato ferroso

Público Conduta Periodicidade
6 a 24 meses 10,0 a 12,5 mg de ferro elementar 2 ciclos intermitentes no período de 3 meses de suplementação diária e 3 meses de intervalo e reinicia o novo ciclo.
Gestantes 40 mg de ferro elementar Diariamente após a confirmação da gravidez até o final da gestação
Pós-parto e pós-aborto 40 mg de ferro elementar Diariamente até o terceiro mês pós-parto ou pós-aborto

 

Crianças em aleitamento materno exclusivo ou em uso de fórmula infantil só poderão receber suplementos a partir do sexto mês de idade, já crianças sem aleitamento materno e que recebem leite de vaga podem receber a suplementação a partir dos 4 meses. Essas crianças devem ser acompanhadas de perto, já que a suplementação profilática de ferro pode gerar efeitos adversos como vômitos, diarreia, constipação e dores abdominais.

 

Além do ferro, a suplementação de ácido fólico para gestantes está inclusa no programa. A dose é de 0,4 mg diariamente por pelo menos 30 dias antes do início da gestação até o final da gestação.







Referência

1. Caderno dos programas nacionais de suplementação de micronutrientes. Ministério da Saúde, Secretaria de Atenção Primária à Saúde, Departamento de Promoção da Saúde. – Brasília: Ministério da Saúde, 2022.